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Em From Beyond the Grave, Peter Cushing é proprietário de uma loja de antiguidades. Seus clientes, muitas vezes caloteiros, levam pra casa um produto da loja junto à uma maldição. O primeiro compra um espelho que contem um espírito de um feiticeiro que quer voltar a vida. Em uma sessão espírita com seus amigos em sua casa, ele acorda o espírito, que o faz matar pessoas para colher suas almas e conseguir se livrar do espelho. E adivinhem quem entra no espelho no lugar dele?
Na segunda história, uma medalha de honra do exército para um pai de família frustrado e fracassado que culmina em sua morte, "encomendada" por nada mais nada menos que seu filho. O garoto, cansado de tantas brigas de sua mãe, uma mulher horrorosa com cara de sapa, que enche o saco do seu pai, e seu pai, um mosca morta sem voz ativa e opinião para nada.
Na terceira, um almofadinha que troca as etiquetas de preço da uma caixinha de rapé e ainda pede um desconto, ganhando em troca um elemental que destrói sua vida e sua família, mesmo tendo sido avisado e "exorcisado" por uma mística estranhíssima e com cara de maluca, só que acaba que o elemental "possui" sua esposa, que o mata e sai para fazer suas peripécias de espírito malvadinho.
E, por fim, o único honesto (pra nós não perdermos a confiança da raça humana, por mais difícil que seja), que compra uma porta para seu armário (um tanto exagerada) que funciona como uma passagem para uma sala medieval, onde um feiticeiro tenta roubar sua noiva e levá-la consigo para manter sua "vida" eterna. Só que o rapaz consegue se livrar do feiticeiro e reaver sua noiva, já que foi o único honesto a entrar na loja do cadavérico Cushing.
Termina com Cushing assustando um ladrão (não devia ser difícil com aquele rosto macabro) que queria assaltá-lo.
No geral, é um filme interessante, com um fundo um pouco moralista demais, porém interessante. Em minha opinião, as melhores histórias são a primeira e a última, muito parecidas, por sinal.
Já em Asylum, um jovem doutor chega à um pequeno manicômio e tem, como teste de admissão, que descobrir quem é o antigo ex-diretor do mesmo. Na companhia do bizarro Dr. Rutherford, ele visita cada paciente em seu quarto particular. A primeira, Bonnie, tinha um amante que era casado com uma mulher rica e interessada em artes ocultas. Convence o amante a matá-la para fugirem juntos, só que o tiro sai pela culatra, e a morta que foi desfeita em pedaços volta imediatamente para levar seu querido marido consigo e atormentar a amante. Uma frase interessante o marido diz quando está guardando a despedaçada esposa no freezer é "Rest In Pieces" (Descanse em Pedaços), um joguinho de palavras com o já conhecido "Rest In Piece" (Descanse em Paz).
Na segunda mini história, o paciente é um alfaiate (ex, né) que está prestes a p

Já a terceira história, de Barbara, uma bela e jovem moça que quer seu advogado porque julga estar no asilo à toa. Ela foi trazida de volta à sua casa por seu irmão, e tem uma enfermeira para cuidar dela. Mas algo acontece, e a enfermeira tem que ir visitar a mãe adoentada no hospital, e Barbara, enquanto isso, recebe a visita de uma amiga que tenta ajudá-la a fugir das "garras" do irmão, que é visto como ganancioso, e que ela acredita querer "botar as mãos" no dinheiro da família. Mas como todos podem notar muito facilmente, Lucy, a amiga, é parte da maluquice de Barbara, a moça não existe, assim como o Tyler Durden em Fight Club (oops).
O quarto paciente, que se denomina Dr. Byron (uh, Lord Byron), é um maluco que quer dar vida a seus bonequinhos, em especial um bonequinho dele próprio (pra quem sabe a história por trás de Frankenstein, Byron é MUITO sugestivo*). Acaba que ele consegue transmitir consciência à seu bonequinho, e mata o diretor do asilo, sendo visto pelo doutor em teste e morto pelo mesmo.
O final parece ser bobo, mas reserva uma reviravolta (que eu imaginei porque sou, há, muito esperta [NOT]). Cabe a quem se interessar assistir e tirar suas conclusões.
Texto por Monique Monteiro
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